A convenção nacional do Solidariedade, nesta sexta-feira, 23, foi marcada por troca de afagos entre o anfitrião, deputado Paulinho da Força (SP), que foi reconduzido à presidência do partido no evento, e três convidados da sigla: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os tucanos Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e João Doria, prefeito da capital paulista.
Paulinho chamou Alckmin de “candidato a presidente”, Maia de “um dos nomes que podem disputar a eleição presidencial” e Doria de “melhor prefeito do Brasil e pré-candidato à Presidência da República”.
No término do evento, o parlamentar adiantou que o partido vai dialogar com todas as forças na próxima eleição. “Nosso partido, que tem força no meio sindical e no meio empresarial, vai conversar com forças politicas, mas queremos que questões dos aposentados, dos trabalhadores e do povo sejam observadas”, disse Paulinho.
O trio de convidados teve a oportunidade de retribuir as gentilezas quando discursaram no auditório do Palácio do Trabalhador, sede da Força Sindical. Os três participaram rapidamente, em momentos diferentes, da convenção e, ao menos publicamente, não se cruzaram no local.
“Contem conosco, queremos ter um diálogo permanente com o Solidariedade para acertar mais e avançar mais. O momento é difícil, mas a esperança é a palavra”, afirmou Alckmin, o primeiro deles a falar.
Já Maia disse ter encontrado muitos amigos do Solidariedade e, a despeito das diferenças em alguns temas, considerou o partido um aliado em algumas agendas na Câmara. Doria, que discursou já perto do encerramento, agradeceu não apenas a Paulinho, mas ao deputado Major Olímpio (SD-SP), que foi um de seus adversários na eleição municipal do ano passado.
Faixa. Na saída de Alckmin do evento, Olímpio, que quer se candidatar ao governo do Estado em 2018, teve novo embate com o tucano, após o de sábado, quando foi interpelado aos gritos pelo governador. Posicionado no meio da rua, Olímpio impediu por alguns segundos a passagem do carro onde estava Alckmin. Com uma faixa nas mãos, o deputado provocou o tucano, que permaneceu no veículo, sem reação.