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'Só dentro da legalidade unificaremos o País', afirma Dilma

Presidente voltou a destacar que o processo de impeachment não tem fundamento e lembrou que as contas do governo de 2014 e 2015, apesar do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) indicando a reprovação, ainda serão julgadas pelo Congresso Nacional

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Por Carla Araujo , Isadora Peron e Tania Monteiro
Atualização:

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 7, após reunião com um grupo de juristas, que ela recebeu pareceres sobre as contas do governo e sobre o processo de impeachment e voltou a destacar que o Brasil tem que defender a democracia. "Brasil conquistou democracia de forma bastante lutada e com sacrifício de pessoas", disse. "Só dentro da legalidade democrática, respeitando as regras, nós, de fato, unificaremos o País", completou. 

Dilma disse ainda que as instituições brasileiras são sólidas e por isso é importante "defender a legalidade". A presidente voltou a destacar que o processo de impeachment não tem fundamento e lembrou que as contas do governo de 2014 e 2015, apesar do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) indicando a reprovação, ainda serão julgadas pelo Congresso Nacional. "Elas só serão julgadas quando o Congresso Nacional externar o seu julgamento", disse.

A presidente Dilma Rousseff, em reunião com juristas sobre impeachment Foto: UESLEI MARCELINO|Reuters

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Na semana passada, o mesmo grupo de juristas lançou um manifesto no qual sustentava não haver "qualquer fundamento jurídico" para o afastamento da presidente. O documento foi articulado por Celso Antônio Bandeira de Mello, professor emérito de Direito Administrativo da PUC-SP. Além de manifestar apoio a Dilma, a ideia do encontro também foi para discutir qual é a melhor estratégia jurídica para defender a presidente.

A reunião foi articulada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo advogado do PT, Flávio Caetano. 

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