10 de setembro de 2014 | 17h25
Apontado como candidato dos empresários pela campanha tucana, Skaf andou por vielas, pulou poças de esgoto e foi à beira do poluído Córrego do Pombo. "Aqui, há seis anos, morreu uma menina afogada", contou a moradora Dalva Pires. "Não tem ambulância para socorrer quem precisa. Tem prefeitura que não faz convênio com o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) porque é do governo federal. As coisas boas que existem, como o Samu e o Poupatempo, eu vou manter e melhorar", prometeu.
Skaf visitou também um núcleo de 90 apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) que disse estar concluído há quatro anos e ainda está sem moradores. "É o que se vê em toda parte, obras paradas e o povo sem moradia no Estado mais rico do País", criticou. O segurança Cléber José da Silva, contratado pela CDHU para evitar a invasão dos apartamentos, disse que o núcleo está pronto há um ano e meio, mas faltou a ligação de esgotos.
Em entrevista a uma emissora de TV, Skaf disse que não se considera um político profissional. "Hoje, sou um político filiado a um partido e candidato ao governo do Estado, mas não tenho os vícios da política. Não sou um político profissional." Ele disse ter decidido entrar na política para fazer de forma diferente. "Não adianta ficar falando que político não presta, tem de entrar e mudar a realidade."
Em nota a assessoria de Alckmin respondeu que: "As acusações de Paulo Skaf a respeito da falta de saneamento em áreas carentes da cidade de Marília para atingir o candidato Geraldo Alckmin demonstram ou ma fe ou total ignorância sobre o funcionamento da estrutura pública do Estado de São Paulo. A cidade de Marília é um município que não é operado pela Sabesp e tem o seu próprio sistema de saneamento público municipal".
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