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Skaf propõe modelo de pedágio 'Sem Pagar' em SP

Por REJANE LIMA
Atualização:

O pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, expôs seus projetos políticos hoje em Cubatão, na Baixada Santista, e pouco falou sobre "As Necessidades do Pólo Industrial de Cubatão e sua Importância para a Economia Regional e Nacional", tema de sua palestra na quinta edição do Mega Pólo, um fórum para o desenvolvimento industrial da cidade. Ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Skaf criticou a falta de incentivo ao desenvolvimento da indústria naval em São Paulo e também o alto valor dos pedágios, propondo uma solução que apelidou de "Sem Pagar", em alusão ao Sem Parar (serviço de pagamento eletrônico mensal que facilita a passagem pelas cabines de pedágio sem que seja necessário parar).A proposta de Skaf seria devolver aos usuários do pedágio, em forma de descontos do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), 100% do valor pago às praças entre a meia-noite às 7h da manhã, e 50% no restante do dia, com a devolução máxima de 50% do valor do imposto, que é a cota repassada ao Estado. "Com isso a gente ajudaria a questão da poluição e a questão do trânsito. Na prática hoje o preço dos pedágios são um absurdo, penalizam o usuário e é injusto, então nós temos que dar uma solução", completando que um estudo preliminar mostra que o programa representaria em torno de R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bi a menos na arrecadação do Estado.O pré-candidato aproveitou para criticar projetos do governo tucano, como a construção de uma ponte entre Santos e Guarujá, afirmando que a altura da ponte pode prejudicar o acesso ao Porto de Santos. "Se você fizer uma ponte de 80 metros vai inviabilizar os navios do século 21. Nós precisamos resolver isso, mas tem que ser melhor estudado". Ele também defendeu a descentralização da administração estadual, afirmando que, se eleito, vai criar a figura dos sub governadores e ampliar as regiões administrativas paulistas de 15 para 17.PIBSkaf comemorou a divulgação do resultado do PIB do primeiro trimestre do ano, 2,7% superior ao do último trimestre de 2009, e afirmou que com isso, há a possibilidade do País crescer até 8% no ano. "Nós estávamos esperando um crescimento, esse ano, em torno de 7%. Quando eu falava no início do ano em 7%, as pessoas falavam que eu estava muito otimista, e no entanto com o 2,7% no primeiro trimestre, há uma possibilidade de crescer mais".

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