Skaf nega que fosse comício evento ocorrido em SP

O candidato do PMDB subiu num palanque acompanhado do prefeito da cidade, vereadores e candidatos a deputado estadual e federal, e discursou pedindo votos

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Por José Maria Tomazela
Atualização:
"Não era uma praça pública, era um estacionamento e aquele palanque já estava lá, não foi feito para o evento. Todos os que estavam lá eram militantes", disse Foto: Márcio Fernandes/Estadão

O candidato do PMDB ao governo estadual, Paulo Skaf, negou que fosse um comício o evento do qual participou em Embu Guaçu, na Grande São Paulo, nesta sexta-feira. Ele subiu num palanque acompanhado do prefeito da cidade, vereadores e candidatos a deputado estadual e federal, e discursou pedindo votos. Também falou da campanha e criticou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição. "Não era uma praça pública, era um estacionamento e aquele palanque já estava lá, não foi feito para o evento. Todos os que estavam lá eram militantes", disse.

O local pertence à paróquia de Santa Terezinha, fica na praça central da cidade e estava sendo usado para uma feira, com portões abertos. Um grupo da terceira idade estava na plateia e um deles, o pintor Antonio Donizete, subiu ao palco para dar um quadro de sua autoria de presente para Skaf. Houve queima de fogos na chegada do candidato e havia carros de som no local. A legislação eleitoral proíbe comícios nas 48 horas que antecedem a eleição. A assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que o órgão analisará o caso se houver denúncia.

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