PUBLICIDADE

Skaf cruza com jovens da campanha de Alckmin

Jovens admitiram trabalhar para a campanha do candidato do PSDB, mas negaram que aparição foi para prejudicar Skaf

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Ao ser questionado se o encontro foi coincidência, o candidato do PMDB desconversou Foto: Felipe Rau/Estadão

O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, foi surpreendido na manhã desta sexta-feira, 22, durante evento de campanha no Mercado da Lapa, na região oeste da capital paulista. Durante a caminhada pelo centro comercial, sua campanha se deparou com jovens de camisa amarela que trabalham para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

PUBLICIDADE

A reportagem encontrou cerca de 22 jovens vestidos com a roupa da campanha do governador paulista. Eles admitiram que estavam trabalhando para a campanha do tucano, mas negaram que a aparição foi para prejudicar o candidato do PMDB. Ao se darem conta da presença de Skaf e da imprensa, os jovens, que não estavam levando cartazes ou panfletos, evitaram conversar com jornalistas e logo se dispersaram.

Skaf e sua campanha, por sua vez, contornaram a situação e o peemedebista chegou até a acenar para os jovens, que ficaram sem saber como reagir. Questionado se a presença deles foi uma coincidência, Skaf desconversou. "Eu não sei se foi coincidência, mas foi agradável ver uma moçada saudável trabalhando", disse ele, que lembrou ainda que cada candidato tem sua forma de mostrar suas ideias e propostas.

Água. Questionado sobre a nota divulgada pela Sabesp nesta quinta-feira, 21, que contestou as críticas de Skaf à supostos casos de pessoas que pagam conta de água, mas não têm tratamento de esgoto, na zona sul de São Paulo, ele afirmou que "o governo vive em um Estado e a população de São Paulo em outro, quem foi lá viu a realidade". Nesta quinta, Skaf visitou as comunidades Jardim Vera Cruz e Horizonte Azul. Na ocasião, ele caminhou pela região e aproveitou para criticar o governo do Estado pelos problemas de saneamento da região, onde o lixo é jogado a céu aberto em córregos que deságuam na represa Guarapiranga. Skaf se baseou em uma conta de água de uma moradora da região que, supostamente, não tem seu esgoto tratado, mas paga a taxa à Sabesp. A estatal, contudo, divulgou nota afirmando que atende a todos os moradores com residências regularizadas na região e que o endereço da conta de água utilizada por Alckmin está ligado à rede de esgoto, que é levado para a estação de tratamento.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.