PUBLICIDADE

Skaf afirma que já existe racionamento de água em SP

Candidato condenou uso político do assunto e declarou que todo o Estado deve se unir para combater crise hídrica

Por WLADIMIR DANDRADE E ANA FERNANDES
Atualização:

O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, rebateu as recentes declarações do governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), e disse que existe, sim, racionamento de água no Estado. O peemedebista argumentou que a água está sendo racionada em vários bairros da região metropolitana de São Paulo, mesmo que o governo negue oficialmente que suas ações contra a crise hídrica sejam racionamento.

Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo, participa da série "Entrevistas Estadão" Foto: ALEX SILVA/Estadão

PUBLICIDADE

"O governo não quer falar em racionamento de água, mas ele existe", disse Skaf, durante a série "Entrevistas Estadão". "O termo racionamento é utilizado quando há uma redução do que está sendo fornecido. No momento que as válvulas de retenção para controle da pressão são utilizadas de forma que a água não chegue a alguns pontos do Estado, há um racionamento", disse o candidato.

Skaf afirmou que a gravidade da situação exige união de todo o Estado para combater a crise hídrica e condenou o uso político do tema. "A nossa situação hoje não é de crítica, mas de colaboração, porque é gravíssima a situação", afirmou Skaf. "O que precisamos agora é colaborar com governo. Então, me coloco à disposição do governo de São Paulo para ajudar a sociedade, porque o governo errou, mas não é hora de brincar e utilizar de forma eleitoreira a crise da água", afirmou, sem detalhar como ele próprio poderia ajudar na questão. O candidato do PMDB ao governo de São Paulo é o quinto convidado da série com os principais concorrentes ao Palácio dos Bandeirantes.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.