
12 de novembro de 2011 | 20h32
Na reportagem da IstoÉ, Cortez disse que assessores do ministro propuseram a cobrança de propina para regularizar o registro de sua entidade. O esquema, segundo Cortez, consistia em repassar à conta bancária da Força Sindical 60% de toda a arrecadação que seria obtida pelo Sindrest nos três anos seguintes, valor parcelado em três vezes. Alegando à revista ter sido coagido, Cortez afirmou que aceitou a proposta. Mas não conseguiu o que queria. Ele disse à IstoÉ suspeitar de que a regularização tenha sido travada por uma associação de sindicatos da Baixada Santista que disputava com o Sindrest a organização da categoria na região e que poderia ter pago mais para o arquivamento do seu pedido. Um dos sindicatos citados por Cortez seria o Sinthoresp.
Segundo a nota de resposta, "o Sinthoresp, como entidade ou na figura de seu presidente, jamais praticou qualquer ato ilícito, ou qualquer intermediação escusa envolvendo autoridades públicas". O sindicato diz que tomará medidas jurídicas para ressarcimento de dano moral. E ainda ressalta que o entrevistado da reportagem da revista "confessou pretender utilizar-se de valores dos trabalhadores da baixada santista, em operação ilegal incorrendo em clara prática de ato ilícito, como agente corruptor".
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