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Simon: anexo supera caso dos Anões do Orçamento

Por Cida Fontes
Atualização:

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou hoje, em discurso no plenário, que as denúncias de irregularidades praticadas na Comissão de Orçamento são "mais graves" do que aquelas que aconteceram na chamada CPI dos Anões do Orçamento, em 1993. Segundo ele, naquela época, "as coisas foram feitas à margem, com empreiteiras, e na ilicitude. Mas, agora, estão oficializando. Agora, sem mais nem menos, temos um orçamento paralelo feito por alguns e aceito por outros", denunciou, referindo-se ao anexo incluído no relatório final do Orçamento, e aprovado pela Comissão, que prevê recursos de R$ 534 milhões para obras nos Estados, com base em emendas de parlamentares. O senador gaúcho disse que apoiará a criação de uma CPI para investigar o que chamou de "escândalo desse orçamento", se for solicitada pelo PSDB e DEM. O PSDB já formalizou a retirada de seus representantes na Comissão de Orçamento e o DEM se reunirá na próxima semana para tomar uma posição conjunta das bancadas da Câmara e Senado. O que gerou polêmica foi o anexo de metas e prioridades que foi incluído no relatório final do Orçamento da União, aprovado pela Comissão, que prevê recursos de R$ 534 milhões para obras nos Estados, com base em emendas de parlamentares. O anexo foi aprovado como emenda de relator, um procedimento que PSDB alegou ser irregular.

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