Setor empresarial ainda não olha para o PMDB, diz Rigotto

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Por Agencia Estado
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O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), avaliou hoje que o setor empresarial ainda "não está focando muito o PMDB" como alternativa na corrida presidencial. Ao analisar a divisão de preferências neste segmento, Rigotto disse que alguns setores estão satisfeitos com a política econômica praticada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto outros vêem o PSDB como alternativa a ela. O governador lembrou de sua familiaridade com temas econômicos - ele presidiu a comissão de reforma tributária da Câmara - e a presença freqüente em entidades empresariais. "Dei mais palestras na Fiesp que deputados de São Paulo", lembrou, sobre o período em que tratou da reforma tributária. Ele descartou a hipótese de o PMDB recuar da candidatura própria. "Quero ver me abandonarem depois que eu for escolhido (na prévia)", afirmou, sobre a disputa para a qual está inscrito e que irá indicar o nome do partido à Presidência da República. Rigotto também comentou a pesquisa Datafolha com simpatizantes do PMDB em que recebeu 18% das preferências, ante 67% do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho - seu adversário na prévia. Segundo ele, se a pesquisa for feita entre os votantes que irão participar da prévia "vamos ver uma disputa muito bonita". O governador citou que conta com o apoio do PMDB gaúcho, do catarinense, do governador do Paraná, Roberto Requião, e que líderes de Minas Gerais e Tocantins - dois Estados que já visitou - demonstraram simpatia por seu nome. Rigotto disse que os peemedebistas estão formando sua opinião sobre os pré-candidatos com base em várias informações e não apenas nas pesquisas. Também é preciso considerar a rejeição, a possibilidade de crescimento, a história pessoal e no partido, avaliou ele, após participar da apresentação do resultado financeiro do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) em 2005. Durante o evento, Rigotto disse que esta foi a última apresentação do balanço da qual participou, pois a próxima, em 2007, caberá a seu sucessor. Depois, em entrevista, ao ser questionado sobre seu futuro político caso não vença a prévia, Rigotto evitou qualquer previsão. "Não falo em hipótese que não seja ganhar", afirmou.

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