
25 de novembro de 2011 | 13h25
"Não podemos tratar diferentemente servidores e magistrados. Adotaremos essas mesmas providências que adotamos para os servidores", afirmou Dalazen, em entrevista hoje em Brasília. De acordo com o ministro, a greve atinge dez dos 24 tribunais da Justiça do Trabalho no País. Na Bahia, por exemplo, a greve começou em 1º de junho deste ano. No Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba, os servidores decidiram, a partir do próximo dia 28, deflagrar uma greve por tempo indeterminado, com fechamento dos foros. Na capital paulista, das 90 varas do trabalho, 21 tiveram o trabalho comprometido por causa da greve.
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) anunciou na semana passada que 3,6 mil juízes do Trabalho de todo o Brasil paralisarão suas atividades por um dia, em 30 de novembro, para defender seus direitos básicos e o cumprimento da Constituição. A Anamatra estima que aproximadamente 20 mil audiências em todo o País serão suspensas. Em nota, a associação informa que "os juízes defendem mais segurança para trabalhar, uma política previdenciária adequada e o respeito à Constituição na recomposição das perdas inflacionárias de seus vencimentos".
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