30 de outubro de 2010 | 19h47
Serra descartou uma "virada" porque a eleição "não é um campeonato". "É uma partida que se joga amanhã", afirmou. E voltou a pregar a alternância de poder para amealhar votos de última hora. "É uma boa hora para haver troca de equipe, para haver alternância de poder. Você tem aí uma equipe cansada, consumida pelos vícios, pelo tempo prolongado", disse o candidato. "Entrar uma equipe nova, com pilha nova, ideias novas e sabendo como enfrentar os problemas. Tendo experiência para isso. Tendo uma vida limpa como é o meu caso e o de muitos que me acompanham. Ficha limpa", completou.
Com relação ao debate de ontem na TV Globo, formatado a partir de perguntas de indecisos, o presidenciável tucano afirmou que "o Brasil não é um País pronto, como a propaganda adversária faz crer". "O debate de ontem mostrou muito claramente que a população, mesmo os indecisos, reconhecem que há problemas graves na saúde, segurança, educação, habitação, saneamento, isso ficou claro", disse Serra. "O Brasil ainda tem muito para avançar, pode muito mais", observou, insistindo no slogan de sua campanha.
Perguntado por que encerrar a campanha em Suzano, cidade administrada pelo PT, o tucano afirmou apenas que "em algum lugar a eleição precisa acabar". Durante a caminhada, sem intercorrências, acompanhado do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB), Serra recebeu dois vasos de flores - um de orquídeas - e uma bola de pelúcia do Palmeiras, seu time do coração. E negou que estivesse cansado, apesar de, durante a coletiva, ter pedido desculpas duas vezes, em duas pausas, para retomar a linha de raciocínio.
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