
17 de dezembro de 2009 | 18h01
Thame ressaltou que a desistência do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, da pré-candidatura à Presidência da República em 2010, anunciada nesta tarde, não deve pressionar Serra a assumir o posto de candidato do partido. O parlamentar afirmou que um anúncio neste momento seria "precipitado" e prejudicaria sua atuação à frente do Palácio dos Bandeirantes. "Na hora em que um governador anuncia que é candidato, a cobrança por fazer a pré-campanha fica insuportável. Prejudica o governo estadual e o Estado. Um workaholic como o Serra ficaria doente", brincou.
O deputado disse que o anúncio do nome tucano que concorrerá à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é uma decisão particular de Serra ou Aécio, mas da legenda como um todo. De acordo com ele, a desistência de Aécio da pré-candidatura e o lançamento do nome de Serra à disputa "são processos diferentes e dissociados". "O anúncio não implica que o PSDB será obrigado a anunciar o Serra como candidato. O momento do anúncio é outro", afirmou.
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