30 de novembro de 2011 | 20h45
Em rápida entrevista à imprensa, antes de saber que a Comissão de Ética Pública da Presidência recomendara a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o tucano comentou a sucessão de baixas no governo por conta das denúncias de corrupção. Disse que o "ideal" seria ter menos ministérios e que todos os ministros fossem "totalmente da confiança da presidente".
"Se houve seis quedas de ministro em menos de um ano, tem algo errado com as nomeações. Das duas, uma: se os ministros são da confiança da presidente, é grave porque houve muita quebra de confiança. Se não são, é sinal de que o loteamento (de cargos entre os partidos governistas) chegou ao extremo de, aparentemente, ela não ter responsabilidade pelas nomeações", criticou.
Sobre a atuação limitada da oposição, Serra reconheceu que os partidos adversários do Planalto perderam força e que a oposição está "muito pequena em volume e quantidade". Lembrou que esses partidos perderam a eleição há um ano e que não é possível reestruturar a oposição de uma hora para outra, embora ao longo do tempo ela venha ganhando densidade.
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