01 de outubro de 2009 | 17h41
"Devo dizer que nem sempre é fácil para a oposição fazer um discurso em São Paulo, por isso (os deputados) ficam concentrados em atrapalhar a construção de presídios, ou falando mal das concessões que não estão certas e coisas dessa natureza, menores dentro de um debate político mais amplo", disse Serra, durante inauguração de uma obra em Ribeirão Preto (SP).
''Presidente''
Momentos antes, a prefeita da cidade, Dárcy Vera (DEM), aliada de Serra, disse que o governador "com certeza vai ser o nosso presidente" e afirmou "pedir a Deus para que torne o desejo realidade". Já na cerimônia posterior, na inauguração de uma Fatec, em Sertãozinho (SP), o deputado federal Fernando Chiarelli (PDT-SP), da base de apoio ao PT, fez críticas irônicas ao cerimonial de Serra, pedindo que o governador fosse anunciado como "futuro presidente da República".
Aos jornalistas, Serra desconversou, disse que Chiarelli "tem toda a liberdade para expressar seus pensamentos, desejo e intenções", mas afirmou estar concentrado no trabalho de governador, mesmo com as pesquisas eleitorais apontando-o como favorito. "Só vou pensar em eleição no ano que vem, as pesquisas me põem na frente e é natural que as pessoas falem, mas a minha concentração hoje, psicológica e de trabalho, está no governo de São Paulo", disse.
Ainda em seu discurso, Serra voltou a comparar os investimentos feitos pelo governo paulista no Estado este ano com os feitos pelo governo federal. "Conseguimos manter o elevadíssimo nível de investimentos este ano, cerca de R$ 20 bilhões, que chega perto de todo investimento federal", disse o governador.
Serra relatou, ainda, uma série de obras estaduais feitas e previstas para a região de Ribeirão Preto e arrematou. "O Estado está bem e isso é muito bom: pelo povo, que merece, e pela contribuição ao País, porque em São Paulo são arrecadados 45% a 50% dos tributos do Brasil", disse. "Portanto, se São Paulo ir bem, ajuda o País a ir bem", concluiu
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