18 de outubro de 2010 | 20h56
“É uma relação perfeitamente lícita, entre um cliente e uma empresa privada. Não tem nada a ver com a campanha”, disse o tucano.”O fato de a gráfica ser ou não de um parente de alguém que está trabalhando na campanha é inteiramente irrelevante. A despesa é por conta da diocese”, acrescentou.
Mais cedo, o coordenador da campanha do PT José Eduardo Cardoso anunciou ações contra o tucano por conta da distribuição destes panfletos. Segundo Cardoso, “há indícios veementes de que esses panfletos tenham sido feitos pela campanha do nosso oponente”.
Para Serra, há uma tentativa por parte do PT de “criar factoides”. “O PT tem muita coisa errada. Muitos esquemas no nível do governo, irregularidades, desvio de recursos, etc. Então, o que eles querem sempre é nivelação”, disse o tucano. “O PT vive criando factoides, coisas deste tipo, exatamente para que vocês perguntem. Aí cria-se um fato a partir do nada.”
Direito de manifestação. Serra defendeu ainda a liberdade de manifestação das igrejas durante a eleição, e usou como exemplo o fato de haver também a participação de religiosos na campanha de Dilma. “A diocese (de Guarulhos) tem pleno direito de se manifestar sobre as questões que considera relevantes do ponto de vista da religião no Brasil, do ponto de vista da sociedade. Isso não tem nada a ver com a campanha”, disse. “Ou vamos também combater a liberdade religiosa agora? Todo mundo é livre para se manifestar.”
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.