
28 de abril de 2009 | 14h54
O governador ponderou, contudo, que apesar do aumento porcentual das receitas do Estado, a arrecadação no primeiro trimestre ficou R$ 733 bilhões abaixo do previsto no orçamento. "Esse é o dado relevante, que mostra que não temos nenhuma condição de aumentar despesas correntes."
Ao falar sobre a perspectiva de eventuais greves no Estado, o governador voltou a vincular os sindicatos de funcionários públicos do Estado ao PT e citou que a ameaça de greve tem o intuito de obtenção de algum rendimento político. "Estamos na véspera de um ano eleitoral, os sindicatos são do PT, então está todo mundo pronto para fazer alguma greve para obter algum rendimento político", frisou o governador na palestra da Fundação Getúlio Vargas.
Questionado após o evento se havia um movimento dos sindicatos contra o Estado de São Paulo, Serra respondeu: "Permanentemente eles, o pessoal ligado à oposição, ficam lá reunidos vendo como criar alguma perturbação". Para o governador, as greves do funcionalismo ocorridas em seu governo "sempre tiveram conotação política". Serra enfrentou ano passado uma greve de professores e de policiais civis. Uma manifestação de policiais que tentavam chegar até o Palácio dos Bandeirantes acabou em conflito em outubro de 2008, deixando feridos.
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