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Serra acusa Vox Populi de maquiar números de pesquisas

Segundo declarou o tucano, 'trata-se de um instituto de comprovada falta de credibilidade e que maquiou os resultados no primeiro turno inteiro'

Por Alfredo Junqueira/RIO
Atualização:

O candidato à Presidência da República, José Serra, criticou nesta quinta-feira, 19, o instituto Vox Populi, que divulgou pesquisa nesta quinta mostrando o tucano 12 pontos porcentuais atrás da candidata do PT, Dilma Rousseff. "Pesquisa do Vox Populi nós não levamos em consideração porque trata-se de um instituto de comprovada falta de credibilidade e que maquiou os resultados no primeiro turno inteiro", disse. O tucano concedeu entrevista no escritório do deputado Fernando Gabeira (PV), no Rio de Janeiro, antes de participar do Jornal Nacional.

 

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Também no Rio, Serra anunciou que, se eleito, pretende governar com a parceria dos chefes dos Executivos estaduais e municipais independentemente de suas filiações partidárias. O anúncio aconteceu no mesmo dia em que o governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), reuniu prefeitos de todo o Estado para promover ato de campanha em favor de Dilma. O tucano citou o próprio Cabral como exemplo de futuro parceiro em investimentos no território fluminense - em especial para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

 

Conforme Serra, ele sempre teve uma "boa relação pessoal" com o governador do Rio. "E essa relação vai se manter do ponto de vista administrativo. Não quero que exista a menor dúvida sobre isso", disse ele, que, no primeiro turno, teve um de seus piores desempenhos no Estado do Rio, onde obteve 22,53% dos votos.

 

O tucano participou de rápida coletiva de imprensa no terraço do prédio onde o deputado federal Fernando Gabeira, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PV, tem um escritório. Na segunda-feira, 18, Gabeira anunciou apoio ao tucano.

 

Serra também criticou o uso de um jornal e de uma revista da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na campanha de sua adversária. Na segunda-feira, 18, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu a um pedido da coligação do tucano e proibiu a distribuição das publicações. Segundo o candidato, a CUT faz propaganda política a favor de Dilma.

 

"Esse é o cotidiano do trabalho do PT, que é manipular as entidades sindicais que recebem dinheiro público. Há um imposto que existe sobre os salários da Força de Trabalho e a CUT está fazendo propaganda inclusive com propaganda da Petrobras (nas publicações)", afirmou Serra. "É a privatização da Petrobras e da CUT que estão servindo a um partido."

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