SÃO PAULO - Logo após a morte de Romeu Tuma, senadores lamentaram a perda da figura simultaneamente rígida e cordial como foi tratado o ex-delegado durante sessão realizada na tarde desta terça-feira, 26. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) declarou, em nome do PSDB, que Tuma era "considerado uma pessoa contraditória. Havia, de um lado, o policial rígido, duro, conhecido por muitos como 'xerifão'; e, de outro, alguém de grande cordialidade".
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) também destacou as mesmas características em Tuma e afirmou que nunca tinha entendido a escolha do senador pela carreira policial, por ter um perfil avesso à profissão. "Eu não entendia. Tuma foi o chefão da Polícia Nacional na época da ditadura, ocupou sempre os cargos mais altos na polícia. Mas lembro que todos os réus que estiveram sob seu jugo cumpriram as penas à sua maneira, com carinho, bondade e respeito", disse Simon.
A sessão desta terça foi presidida pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e contou também com as homenagens dos senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Gim Argello (PTB-DF) a Romeu Tuma.
PSDB-SP
Em nota divulgada nesta terça, o PSDB-SP expôs seu pesar pela morte do senador Romeu Tuma.
Veja na íntegra:
Neste momento de tristeza, queremos expressar nosso profundo pesar pela perda do estimado amigo e senador Romeu Tuma.
Excepcional homem público, competente, íntegro e com uma extensa folha de serviços prestados, Tuma deixará, além de sua história, muita saudade.
Aos familiares e inúmeros amigos que colecionou em vida, nossos mais sinceros votos de força e solidariedade.
Antonio Carlos Mendes Thame, presidente do PSDB de São Paulo