
19 de novembro de 2013 | 15h57
"É uma visita de solidariedade. Nós tivemos uma convivência com essas lideranças e reconhecemos a importância histórica (delas). São pessoas que conviveram no Parlamento, como ministro, dirigente sindical ou líder do nosso partido. As pessoas precisam desse apoio nessas horas", afirmou o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), para quem uma das características do partido é, além da solidariedade, o apoio pessoal, humano e à família.
O líder petista reafirmou os termos da nota divulgada ontem pela bancada. Segundo o comunicado, houve "arbitrariedade" e "ilegalidade" na prisão de Dirceu, Genoino e Delúbio determinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Segundo ele, o trio deveria começar a cumprir a pena em regime semiaberto, embora tenham ficado desde a detenção até à tarde da segunda-feira em regime fechado. Wellington Dias questionou o fato de os colegas de partido terem sido presos longe de onde moram. "(Criticamos) a forma de espetáculo. Por que trazer todos para o Distrito Federal quando poderiam perfeitamente ficar no sistema dos Estados?", questionou o líder petista.
Wellington Dias cobrou novamente tratamento idêntico pelo Supremo para o julgamento do processo envolvendo o mensalão tucano, que tem o ex-presidente do PSDB e deputado federal Eduardo Azeredo (MG). "(É preciso que) haja sintonia dessas ações com processos de outros partidos", defendeu.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.