24 de novembro de 2011 | 20h05
Na conversa que teve com o ministro, a senadora disse que ele justificou ter optado por um procedimento interno - e não por uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) - por entender que esse é o procedimento administrativo adequado para o caso. O ministro não marcou data para conclusão dessa auditoria, mas tentou se defender dizendo - segundo relato da parlamentar - "que não há um tostão do Ministério nesse projeto", cuja responsabilidade caberia ao governo de Mato Grosso.
Ana Amélia disse que vai aguardar o resultado e, se for o caso, convidará Negromonte para depor na Comissão de Educação, juntamente com Luiza Vianna, servidora da pasta, e o funcionário do Ministério do Planejamento Guilherme Ramalho. No entender da senadora, o fato de os dois servidores terem protagonizado a troca de pareceres, forjando o segundo deles, não exime o ministro de responsabilidade. Daí porque acha necessário ouvi-los para que eles digam "quem é que deu a ordem, quem pediu e quem falou". "Eles podem incriminar ou inocentar o ministro, porque fizeram o trabalho e sabem de quem partiu a ordem", disse a senadora gaúcha.
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