
24 de dezembro de 2010 | 16h49
"Quércia foi uma grande organizador do MDB, um senador corajoso, um político de palavra." Aloysio lembrou que em 1974 estava no exílio. "Naquele ano recebi a notícia de que o Quércia, pelo MDB, tinha ganho as eleições para o Senado por São Paulo, derrotando o candidato da Arena. Eu pensei comigo: a ditadura vai acabar."
No início de setembro passado, Quércia havia desistido de concorrer ao Senado, pelo PMDB, e pediu apoio ao então candidato pelo PSDB Aloysio Nunes Ferreira. Em carta de renúncia lida pelo vice-presidente do PMDB paulista, deputado estadual Jorge Caruso, Quércia afirmara ter tomado a decisão para se dedicar ao tratamento de um câncer na próstata.
A nota oficial divulgada hoje pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, informou que o ex-governador Orestes Quércia, de 72 anos, faleceu às 7h40 em decorrência de um câncer de próstata em estágio avançado.
O enterro ocorrerá amanhã a partir das 9 horas, no Cemitério do Morumbi, na capital paulista. Segundo informações do hospital, a primeira internação de Quércia para o tratamento foi no dia 15 de outubro e a última foi no dia 8 de novembro. O ex-governador estava na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desde o dia 19 de dezembro.
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