11 de maio de 2016 | 14h57
Brasília - O senador oposicionista, Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi o primeiro a falar após o início da sessão dessa tarde que analisa a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele disse que, com o objetivo de unir a nação, votará sim pelo afastamento da presidente. “Não vamos deixar que aconteça com o Brasil o que acontece com a Venezuela”, disse, antes de reafirmar que o Congresso está “interrompendo esse processo”.
O discurso do senador aconteceu depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Na avaliação de Caiado, a decisão de Teori é “um cala boca definitivo” ao governo. “O PT assinou o (Ato Institucional) AI-5 mais danoso do país, decretou o fim de 11,5 milhões de empregos”, disse.
O senador defendeu o eventual governo do vice-presidente Michel Temer. Caiado foi mais um a criticar a situação econômica do País. “Quem é que está dilapidando e destruindo os programas sociais?”, questionou o plenário.
A sessão foi retomada quase 14h30, após mais de uma hora de intervalo. Pela manhã, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) deu início aos trabalhos às 11h e suspendeu depois das 12h.
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