20 de setembro de 2011 | 16h59
A informação de funcionários é que membros da quadrilha "testavam" as matrículas, obtendo daí o acesso ao contracheque, em que constam todos os dados do funcionário. As informações eram utilizadas na feitura de documentação falsa que, transferida a laranjas, eram utilizadas na aquisição de bens de valor elevado. O caso mais notório é o de uma funcionária que foi cobrada pela compra de dois veículos. O caso é alvo de outro processo na Justiça para provar que os documentos foram utilizados fraudulentamente.
Alegando que a apuração está sob segredo de Justiça, o diretor da polícia, Pedro Araujo Carvalho, evitou dar detalhes sobre o episódio. Ele se limitou a dizer que o alvo é mesmo "uma quadrilha" e que a Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário de seus integrantes. Tampouco quis dizer se há ou não servidores da casa envolvidos no esquema. Pedro disse que partiu do Senado o pediu à Justiça do sigilo dos procedimentos, pelos próximos três meses, "para não atrapalhar as investigações".
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.