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Senado dispensa sete parentes de funcionários

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Por Eugênia Lopes e BRASÍLIA
Atualização:

Em mais uma tentativa de atacar o nepotismo, a direção do Senado anunciou ontem a demissão de sete funcionários. Eles trabalhavam em empresas terceirizadas e eram parentes de servidores do quadro efetivo da Casa. Atualmente 12 empresas prestam serviços para o Senado e empregam 3,4 mil terceirizados. Para substituir parte dos terceirizados, o Senado começa a chamar, a partir de hoje, 30 concursados. "Até agora só encontraram esses sete terceirizados parentes de funcionários do Senado", disse ontem o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI). A lista não incluiu Mariana Cruz, filha da diretora de Comissões, Cleide Cruz, nem Alraune Paz, mulher do diretor do Arquivo, Francisco Maurício Paz. Segundo informações oficiais, elas continuam trabalhando nas empresas que prestam serviços ao Senado por se tratar de "casos com peculiaridades". Mariana Cruz trabalha na Steno do Brasil, empresa responsável pela taquigrafia de todas as comissões. A peculiaridade alegada é que a Steno presta serviços para o Senado e não tem funcionário na Casa: as degravações são feitas fora e enviadas pela internet. Já Alraune, que trabalha na Servegel, outra prestadora de serviços, argumenta que já estava no emprego quando conheceu o marido. As demissões feitas ontem atingiram Janaína Muniz Pedrosa, filha do diretor da Gráfica, Júlio Pedrosa; Felipe Baere, filho da diretora da Taquigrafia, Denise Baere; André Barego, filho do subsecretário de Gestão de Documentação do Arquivo, Edson Abrego; e Severo Augusto da Paz Neto, filho do diretor da Gráfica, Luiz Augusto da Paz. Também saíram Dimitri Sales de Moreira, Igor Pereira de Souza e Luiz Eduardo Silva da Paz.

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