14 de março de 2010 | 12h33
"Estamos fazendo uma coleta entre os trabalhadores para pagar o arrendamento", disse o líder Luciano de Lima. Ele não revelou o valor, mas contou que outros dois acampamentos foram montados na região mediante arrendamento. A estratégia de pagar pelo uso de um imóvel não tem precedentes na história da luta pela terra no País.
Mesmo assim, o grupo liderado por Lima continua ameaçado de despejo porque, numa ação movida pela prefeitura, a Justiça determinou que os sem-terra deixem o município. "Estamos sendo vítimas de perseguição política", diz o líder.
Segundo ele, além de Piacatu, os municípios de Salmourão e Rinópolis obtiveram decisões que proíbem sem-terra de acampar em seus limites. As ações foram propostas após a mobilização do chamado "carnaval vermelho", quando 5 mil sem-terra ligados de Rainha montaram acampamentos em 70 fazendas do oeste paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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