23 de novembro de 2010 | 15h47
Eleita senadora por São Paulo, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT-SP) tem conversado frequentemente com a presidente eleita, Dilma Rousseff, para ajudá-la a preencher a cota de mulheres prometida pela então candidata para a Esplanada dos Ministérios. Uma fonte próxima a Marta diz que ela pretende cumprir seu mandato no Senado e acrescentou: "Não tenho visto nela vontade de ir para qualquer ministério".
Disputa interna. Para petistas ligados ao candidato derrotado ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante, o consenso é que Marta "foi eleita para ser senadora". "Não faz sentido agora ela sair do Senado. Ela tocou a campanha de uma forma muito individual", disse recentemente o prefeito de Osasco, Emídio de Souza.
"Nós precisamos reconhecer o esforço das pessoas", reforçou Emídio. " Mercadante tinha uma eleição certa para o Senado. A pedido do presidente Lula e do PT ele foi candidato ao governo de SP, o que era sabidamente difícil. Fez um excelente papel e o PT tem de reconhecer o papel dele. Ele está preparado para ser ministro, é um quadro extremamente preparado para qualquer ministério. Ele tem várias áreas que pode ir. Mas quem vai escolher é a presidente. Ela que vê o que dá, o que não dá."
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