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Sem anunciar saída, Gil fala em tom de despedida

Por Roberta Pennafort
Atualização:

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, falou a jornalistas hoje de manhã, no Rio, em tom de despedida. Ele deve deixar o ministério em breve, como deseja há algum tempo. No entanto, mais uma vez, não quis precisar uma data para sua saída. O dia seria definido em reunião ainda ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Gil chegou a ficar irritado quando lhe perguntaram se ele pretendia indicar seu sucessor - que poderia ser seu secretário-executivo, Juca Ferreira. "A notícia será notícia na hora de ser notícia". "Foram quatro ou cinco anos importantíssimos para o MinC, por acaso com o ministro Gil à frente", analisou, citando avanços na área de direito autoral, museus e patrimônio. Lembrou que, quando assumiu o cargo, em 2003, no início do governo Lula, "um colega chegou a dizer que era um escárnio ter um ministro da Cultura" como ele no Brasil. "Não é assim, não foi assim, não tem sido assim. Espero que tenha sido muito importante para o Brasil que um artista tenha se desempenhado com relativa facilidade na instituição cultural brasileira."

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