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Seis partidos esperam por definição no secretariado

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Por Elder Ogliari
Atualização:

O prefeito reeleito de Porto Alegre, José Fogaça, não deu pistas das mudanças que fará no secretariado para seu novo mandato. "Os espaços políticos vão depender das negociações que vou fazer como prefeito para compor o futuro governo, mas nada será diferente, pelo menos no modo de operar, do que vem sendo feito até agora", despistou, revelando apenas que o vice-prefeito eleito José Fortunati (PDT) terá papel de coordenador de alguns projetos e será o articulador das ações necessárias à recepção da Copa do Mundo de 2014. Assim como na gestão atual, Fogaça terá de acomodar o PMDB, o PDT, o PTB, o PP, o PSDB e o PPS em seu novo governo. A nova composição terá de dar mais espaço para o PDT, que assumiu lugar na chapa original e não participou apenas do apoio de segundo turno, como em 2004. O prefeito também evitou anunciar novidades para sua gestão. Reconheceu que projetos de Maria do Rosário - sua adversária no segundo turno -, como uma usina para transformar lixo em energia, podem ser adotados desde que se mostrem viáveis economicamente. "Nossas primeiras medidas serão assegurar que o ciclo que está em andamento, com programas como a bilhetagem eletrônica e informatização dos serviços de atendimento à saúde, não seja interrompido." Fogaça reassume hoje a prefeitura, depois da licença que tirou para a campanha política. No sábado, afasta-se de novo para viajar para a China, onde fica dez dias para receber um prêmio pelo programa de governança solidária local. A aliança montada por Fogaça deve garantir uma gestão sem sobressaltos. A correlação de forças na Câmara Municipal se manteve, com 25 vereadores de situação e dez de oposição.

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