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Seguranças de PC Farias devem ir a Tribunal do Júri

Quatro acusados tentam impedir o trâmite da acusação de envolvimento na morte de PC Farias e Suzana Marcolino

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os seguranças Adeílton Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, José Geraldo da Silva e Josemar Faustino dos Santos devem ir a julgamento no Tribunal do Júri pela morte do empresário Paulo César Farias e Suzana Marcolino. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou favorecimento ao recurso especial interposto pelos seguranças de PC para anular a denúncia de homicídio duplamente qualificado. Os seguranças ingressaram no STJ para tentar desqualificar a sentença de pronúncia proferida pelo juízo da 8ª Vara Criminal de Maceió e confirmada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas. O objetivo seria trancar a ação penal que tramita contra eles e evitar o julgamento. O argumento era a inépcia da denúncia. Na época, o juízo de primeiro grau impronunciou quatro empregados da residência onde PC Farias foi morto e pronunciou os quatro seguranças. Caso PC Farias Paulo César Farias, um dos principais assessores do ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi morto em junho de 1996, na casa de praia de Guaxuma, em Alagoas. O advogado de defesa insiste na tese de homicídio seguido de suicídio. Para ele, a incapacidade da denúncia estaria configurada no fato de a promotoria não ter descrito adequadamente a participação dos seguranças no crime.

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