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Segurança em SP está 'descontrolada', diz Mercadante

Por AE
Atualização:

O candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, criticou hoje, em sabatina realizada pelo Grupo Estado, a política de segurança pública em São Paulo. "O sistema está totalmente descontrolado", disse o petista, referindo-se às administrações tucanas no Estado, incluindo a de seu adversário nesta eleição, Geraldo Alckmin (PSDB). Ele também destacou que é preciso monitorar a saída temporária dos presos. "Todo mundo sabe que a segurança é um problema em São Paulo", disse.O candidato tentou também ligar sua trajetória à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem um dos maiores índices de popularidade na história do País - pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira apontou que 78% dos eleitores consultados consideram o governo Lula ótimo ou bom. "O que eu posso apresentar em São Paulo é o bom governo que fizemos no Brasil", disse. "Por que o Serra não mostra o Fernando Henrique (Cardoso) no programa dele? A comparação que eu posso fazer é em relação ao governo Lula com o governo FHC."Para o petista, o Estado perdeu força na economia, ao contrário do que ocorreu com o País, sob a gestão de Lula. E destacou que, se for eleito, pretende criar um banco de fomento paulista, nos moldes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. "Um BNDESSP", revelou. Para o candidato, as administrações tucanas tiraram a capacidade de fomento do Estado com a venda do Banespa e da Nossa Caixa (que foi adquirida pelo Banco do Brasil)."Se você olhar a história de São Paulo, a industrialização começou aqui. A redemocratização também. E é incontestável que perdemos força na economia", afirmou o petista, dizendo que as administrações do PSDB em São Paulo "erraram na guerra fiscal" e fizeram com que as indústrias se instalassem na divisa de outros Estados.Pedágio e educaçãoSobre os pedágios, Mercadante criticou os altos preços e prometeu rever os contratos, caso seja eleito. Outra crítica dele foi com relação à gestão tucana na área da educação. "Não dá para continuar com essa política da aprovação automática", destacou.

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