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Secretário-executivo do Trabalho diz que agiu sob ética

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Por Ayr Aliski
Atualização:

Uma carta de Paulo Roberto dos Santos Pinto, que está deixando o cargo de secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foi divulgada nesta terça-feira, 10, pela pasta. No texto, ele diz ter plena convicção de que sempre agiu de acordo com os princípios éticos e balizadores da moralidade pública. "De modo a preservar a minha família e a imagem deste Ministério, decido solicitar a Vossa Excelência a exoneração do cargo de Secretário-Executivo desta pasta, para que eu possa contribuir com a elucidação dos fatos e provar a minha inocência perante as instâncias institucionais competentes", cita Paulo Pinto, dirigindo-se ao titular da pasta, Manoel Dias.Nesta segunda-feira, 9, pela manhã, Paulo Pinto foi conduzido pela Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento sobre irregularidades em convênios do Ministério do Trabalho com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Minas Gerais. A ação ocorreu dentro da "Operação Esopo" da PF, que contou com busca e apreensão em empresas, órgãos públicos e residências dos suspeitos. As ações ocorrem simultaneamente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, além do Distrito Federal. A operação teve o objetivo apurar indícios de prática de diversos crimes, incluindo fraude à licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, entre outros pontos.Na nota divulgada, Paulo Pinto lembra que teve duas passagens pelo MTE e que sempre procurou atuar em parceria com os órgãos de controle. Paulo Pinto até agora era secretário-executivo da Pasta, ou seja, o "número 2" do MTE, ficando atrás apenas do titular do ministério, Manoel Dias. Mas Paulo Pinto já comandou o MTE, sendo ministro do Trabalho e Emprego interino durante cerca de cinco meses, de 5 de dezembro de 2011 a 1º de maio de 2012, ou seja, no período entre a saída de Carlos Lupi do posto e a chegada de Brizola Neto.

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