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Secretaria confirma 15 mortes, número pode subir

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Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário estadual de Segurança Pública Marco Vinício Petrelluzzi divulgou há pouco no quartel do Comando da Polícia Militar em São Paulo um balanço da rebelião conjunta no sistema penitenciário do Estado de São Paulo. Quinze presos morreram, e 29 unidades do sistema tiveram rebelião, nem todas com reféns. Os números ainda não são definitivos, uma vez que pode haver mais mortos, já que a revista na Casa de Detenção ainda não foi concluída. A Tropa de Choque já deixou a Penitenciária e a Casa de Detenção e os presos já estão em suas celas. Segundo o secretário, foram 29 as unidades, sendo 25 penitenciárias e Centros de Detenção Provisória (CDPs) e quatro cadeias públicas e delegacias de polícia. São elas: Tremembé, São Bernardo (Campinas), Hortolândia, Itirapina, Araraquara, Penitenciária de Ribeirão Preto, Cadeia Vila Branca de Ribeirão Preto, Cadeia 2 de Ribeirão Preto, Pirajuí, Casa de Detenção de Marília, Presidente Bernardes, Assis, Álvaro de Carvalho, Presidente Venceslau, Valparaíso, Mirandópolis 2, São Vicente, Iaras, Avaré 1, Avaré 2, Iperó, Sorocaba, Franco da Rocha, Guarulhos, Casa de Detenção da Capital, Penitenciária da Capital, Centro de Detenção Provisória do Belém, 31 Distrito Policial, e 20 Distrito Policial. "Na Casa de Detenção ainda não terminamos a revista, e devido ao seu tamanho e complexidade, ela só deve terminar amanhã", disse o secretário. Ele explicou que a revista seria interrompida durante a noite e que seria retomada amanhã. Nesse período, os presos ficarão recolhidos nas celas. "Nenhuma fuga foi registrada e não fizemos nenhuma negociação, não atendemos os presos", ressaltou ele. Entre os 15 mortos, apenas um foi oficialmente confirmado como sendo de autoria de policiais. "Um bombeiro estava atendendo um preso que estava no telhado e aparentemente tinha problemas mentais. Ele portava um objeto pontiagudo e, depois que foi socorrido, tentou atacar o bombeiro. Tivemos de reagir e o preso foi morto", contou Petreluzzi. As outras mortes serão investigadas para saber se houve abuso por parte dos policiais. Foram dois presos mortos no CDP do Belém, cinco na Casa de Detenção (número que ainda pode aumentar porque a revista não foi concluída), dois na Penitenciária do Estado, cinco em Franco da Rocha, e um preso morto na Penitenciária 2 em Pirajuí.

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