PUBLICIDADE

'Se não tiver ninguém para defender legado, PMDB vai lançar candidato', diz Jucá

'Temer fez mais mágica do que Mister M e David Copperfield juntos', afirmou o líder do governo no Senado

Foto do author Julia Lindner
Por Julia Lindner
Atualização:
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), declarou nesta terça-feira, 14, que a sigla pode lançar candidato à Presidência da República na eleição de 2018. Segundo ele, o presidente Michel Temer vai deixar um legado que será "uma das espinhas dorsais" das discussões do pleito do próximo ano. "Se não tiver ninguém para defender esse legado, o PMDB não vai ficar órfão e vai lançar um candidato à presidência da República para defendê-lo. Michel fez mágica, ele fez mais do que Mister M e David Copperfield juntos", declarou Jucá.

PUBLICIDADE

+++ FHC diz que PSDB não é partido de 'caudilhos' e tem vários candidatos à sua presidência

Para o líder do governo, o PSDB terá que decidir se é a favor ou não das medidas tomadas pelo presidente Temer. Ele admitiu que a saída do tucano Bruno Araújo do cargo de ministro das Cidades, nessa segunda-feira, 13, acelerou a reforma ministerial, e disse que a permanência do partido nos cargos dependerá de "qual tamanho o PSDB quer ter dentro do governo".

+++ 'Foi uma decisão pessoal', diz Goldman sobre saída de Araújo

"A vontade de nomear [para cargos em ministérios] é dupla. Não vamos forçar o PSDB a nada. Mas o PSDB pode ajudar independentemente de ter cargo ou não, é um partido importante. O PSDB escolhe como quer caminhar, não depende do PMDB ou do governo."

Jucá considera que a reforma ministerial deve ocorrer até o final do ano, com nomes experientes e que não serão candidatos à eleição em 2018, para que os novos ministros possam trabalhar com o orçamento desde o início do ano que vem. "Se não, você vai ter um ministro no Natal, Ano Novo e Carnaval, será um ministro festivo", ironizou.

+++ Líder do PSDB no Senado diz que decisão de Araújo mostra que partido não tem apego a cargos

Publicidade

O peemedebista citou o nome do atual presidente da Caixa, Gilberto Occhi, defendido por integrantes do PP, como uma boa opção para assumir a vaga de ministro das Cidades deixada por Araújo. "Precisamos de um nome experiente, pois o ministro terá pouco tempo, não dá para colocar alguém no cargo que está começando a aprender", defendeu.

+++ Custo de denúncias contra Temer alcança R$ 32,1 bi