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Saúde torna-se o eixo da ligação com africanos

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Por Denise Chrispim Marin
Atualização:

A saúde tornou-se um dos mais relevantes instrumentos da política exterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - em especial, na estratégia de estreitar as relações do Brasil com a África. A cooperação na área, seja para a prevenção e o combate à aids e o controle da malária ou para a capacitar profissionais de saúde, foi um tema que se repetiu em 12 dos 17 países visitados por Lula em roteiros africanos. A implementação desses projetos, entretanto, corre tão devagar quanto a produção de genéricos para pacientes com aids em uma fábrica em Moçambique. Na sétima visita do presidente Lula à África, a partir desta segunda-feira, essa cooperação - que começou na gestão Fernando Henrique Cardoso - não será diferente. Da reunião de quarta-feira com o presidente sul-africano Thabo Mbeki e o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh deverá sair a ajuda brasileira na área de vigilância sanitária. Burkina Faso e o Congo-Brazzaville receberam uma missão preparatória do Ministério da Saúde cuja tarefa era amarrar acordos para a criação de bancos de leite materno e o treinamento de profissionais para diagnóstico, tratamento e controle da malária. Com o governo de Angola, o Brasil negocia a cooperação no controle dessa doença e a capacitação de recursos humanos. Neste ano, o Brasil implementou um projeto de prevenção da aids no país e apoiou a criação de um curso de mestrado na Escola Nacional de Saúde Pública de Angola, que deverá ser conduzido por docentes e pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).

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