
18 de janeiro de 2010 | 15h19
Em nota divulgada nesta tarde, Sarney reafirma que não tem responsabilidade administrativa pela fundação, e que ele foi apenas o idealizador da entidade "na intenção de preservar a memória nacional".
Em julho passado o senador usou o mesmo argumento de que não deveria ser responsabilizado, porque não participa da administração da entidade. Na época foram movidas ações contra ele, no Conselho de Ética do Senado, mas os processos foram arquivados sem investigação.
Segue a íntegra da nota:
"O senador José Sarney, instituidor da Fundação que leva seu nome e que pertence ao povo brasileiro, doou a ela um acervo pessoal de 50 mil livros, sendo algumas raridades, manuscritos de grandes autores nacionais e estrangeiros, 400 mil documentos históricos, arquivo audiovisual de 1.500 horas, cerca de 4 mil objetos de arte e os presentes que recebeu quando presidente da República, na intenção de preservar a memória nacional. Nunca teve participação na administração da Fundação, sendo apenas seu presidente de honra. O senador espera que a diretoria da instituição dê os esclarecimentos necessários sobre o projeto de patrocínio em foco, e, caso seja procedente qualquer acusação, que os responsáveis sejam punidos na forma da lei."
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