A assessoria da Presidência do Senado distribuiu nesta sexta-feira, 3,nota à imprensa corrigindo equívoco de outra nota divulgada anteriormente. De acordo com o texto, a omissão da casa do senador na declaração de bens feita à Justiça Eleitoral em 2006 ocorreu por esquecimento depois que a atualização patrimonial foi feita. Anteriormente, a assessoria havia dito que, por equívoco do contador, fora apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998, que não englobava a casa.
Nesta sexta-feira, reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo revela que Sarney ocultou da Justiça Eleitoral a propriedade da casa avaliada em R$ 4 milhões onde mora, na Península dos Ministros, área mais nobre do Lago Sul de Brasília. De acordo com documentos de cartório, o parlamentar comprou a casa do banqueiro Joseph Safra em 1997 por meio de um contrato de gaveta. Em nenhuma das duas eleições disputadas por ele depois da compra - 1998 e 2006 - o imóvel foi incluído nas declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral.
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Veja a íntegra da nova nota:
"NOTA À IMPRENSA
Esta nota corrige equívoco anteriormente divulgado. O erro cometido na declaração de bens do senador José Sarney à Justiça Eleitoral em 2006 não foi, como afirmado, a repetição da lista de bens de 1998, mas a omissão da casa, por esquecimento, depois de feita a atualização patrimonial. O fato é que a propriedade está informada à Receita Federal e ao TCU desde 1999, conforme certidão anexada à primeira nota divulgada hoje.