10 de janeiro de 2012 | 14h46
Presidida por Sarney e formada por 7 senadores e 16 deputados, a comissão representativa substitui Senado e Câmara no período do recesso parlamentar, que termina dia 2 de fevereiro. Sua composição, basicamente por parlamentares da base aliada da presidente Dilma Rousseff, favorece a iniciativa do governo de blindar o ministro para não ter de demiti-lo e com isso abalar o relacionamento com o PSB, "dono" de 4 votos no Senado e de 31 na Câmara dos Deputados.
Além do fato de ter priorizado seu Estado, Fernando Bezerra é cobrado por ter burlado a Lei do Nepotismo, ao manter seu irmão Clementino Coelho na presidência da Codevasf por quase um ano e por ter favorecido as emendas de seu filho, deputado Fernando Coelho Filho.
Amanhã, o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), dá entrada na Procuradoria-Geral da República a uma representação contra o ministro de Integração. O líder quer que o Ministério Público investigue as denúncias feitas ao ministro e que adote as providências penais, no caso de se confirmarem.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.