Sarkozy quer Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Mandatário defende presença permanente, um dia após chanceler indicar que decisão sobre caças é 'política'

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu nesta quinta-feira, 7, a presença permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, um dia após o governo brasileiro declarar publicamente que a decisão final sobre a compra de 36 aviões-caça de fabricação francesa será política.

 

PUBLICIDADE

Sarkozy disse que "é preciso uma reforma provisória" do Conselho de Segurança para "ampliar" os membros permanentes. Atualmente, apenas Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido compõem o conselho de maneira permanente.

 

"A França quer que os grandes países emergentes se associem à gestão mundial", disse o presidente francês. "Quem pode pensar que é possível resolver os problemas do mundo sem Brasil, Índia ou África?", questionou.

 

A declaração do mandatário francês foi realizada durante a conferência "Novo Mundo, Novo Capitalismo", em Paris, onde também estava presente o chanceler brasileiro, Celso Amorim.

 

Nesta quarta-feira, 6, Amorim confirmou que a decisão sobre os novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB) será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo vem reiterando que a decisão sobre a compra dos 36 aviões é "política e estratégica" e servirá para consolidar a parceria entre Brasil e França.

 

Um relatório do Comando da Aeronáutica divulgado nesta semana teria indicado a preferência dos militares pelo caça sueco Gripen NG. O Rafale, da francesa Dassault, seria o último entre os avaliados, superado também pelo F-18 da norte-americana Boeing.

 

Com informações da Efe

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.