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Sabatina Estadão: Paes quer ser 'prefeito síndico'

Por Adriana Chiarini
Atualização:

O candidato Eduardo Paes, do PMDB, que participou hoje da terceira edição da série de sabatinas do Grupo Estado com candidatos a prefeito do Rio de Janeiro, destacou que além da área da saúde ser sua prioridade absoluta, pretende também ser um "prefeito síndico, dono de casa". Ele explicou que o prefeito síndico é aquele que "limpa rua, tapa buraco, poda árvores, cuida das praças, ilumina as ruas, o que é importante para a segurança e para o combate da desordem". O candidato também enfatizou a necessidade de trabalhar junto com os governos federal e estadual em prol dos interesses da cidade. "Chega de tanto conflito", disse Paes, sem citar nominalmente o prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM) - um dos principais nomes de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Como os candidatos já sabatinados pelo Grupo Estado, Marcelo Crivella (PRB), e Alessandro Molon (PT), o peemedebista defendeu a ampliação do programa federal saúde da família no Rio de Janeiro. Diferente dos dois, porém, defendeu as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de iniciativa do governo Sérgio Cabral no Estado do Rio, funcionando 24 horas por dia e propôs fazer 40 UPAs nos quatro anos de governo. Molon, na sexta-feira, defendeu que as UPAs fiquem abertas até às 22h, mas entende que a necessidade de 24h é de emergências e que as UPAs não têm como cuidar de emergências. Paes citou como exemplo caso de mães com filhos doentes de madrugada. "Doença não tem hora para aparecer. Não dá para levar para emergência", afirmou. Ele também quer que os postos de saúde funcionem como clínicas de família. Cultura Paes defendeu os subsídios estatais para a área da cultura. "Vamos investir pesado na cultura. É uma atividade econômica geradora de emprego e renda", disse. Paes considera que o Rio é a capital cultural do País. Ele propôs, entre outras coisas, revitalizar a rede de teatros da cidade, abrir uma biblioteca municipal, de preferência na zona oeste, e dar mais atenção ao audiovisual e à empresa Rio Filmes, que avalia estar "abandonada". "O Estado deve subsidiar sim as atividades culturais", afirmou. "Ninguém vai privatizar nada", disse ele, referindo-se ao setor de cultura. Ele defendeu parcerias com a iniciativa privada e outras esferas do governo. O candidato disse também que, se eleito, pedirá ao atual prefeito Cesar Maia para designar logo o secretário de saúde de sua gestão "por causa da dengue". Outra área em que dará ênfase na transição do governo, caso seja vitorioso, é o carnaval, por ser no início do ano. Ele prometeu, entre outras iniciativas, colocar mais banheiros públicos químicos na cidade durante o período de Momo. "Teremos um prefeito que gosta muito de carnaval", disse Paes. O Grupo Estado está realizando uma série de sabatinas com os candidatos a prefeito do Rio de Janeiro, sempre de 11h às 13h. A série está sendo realizada na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Já foram sabatinados os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Alessandro Molon (PT). Amanhã será a vez de Fernando Gabeira (PV). De quarta a sexta-feira, participarão Solange Amaral (DEM), Chico Alencar (PSOL) e Jandira Feghali (PC do B).

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