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Sabatina Estadão: Molon porpõe Rio 'seguro para todos'

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Por Adriana Chiarini
Atualização:

Na segunda sabatina da série promovida pelo Grupo Estado com candidatos à prefeitura do Rio, Alessandro Molon (PT) iniciou sua participação sintetizando suas propostas de campanha em uma frase: "queremos fazer do Rio uma cidade segura para todos". Ele explicou que o conceito de cidade segura envolve também Saúde, Educação, Transporte e Segurança e citou ainda uma quinta área, a da geração de emprego. Segundo Molon, "em uma cidade segura não se morre de picada de mosquito", numa referência às mortes ocorridas na cidade por conta da epidemia da dengue. Ele deu outros exemplos sobre o conceito de cidade segura, citando que "nela os idosos não caem em buracos nas calçada, as milícias não controlam transportes e todas as crianças têm direito a estar na escola." Ele declarou-se "frontalmente contrário" à política de segurança do governo do Rio, destacando que "é uma política que mata e não necessariamente mostra resultados". Para Molon, o pedido de apoio do Exército para a segurança pública estadual "é o reconhecimento do fracasso" na área. Ele apontou maquiagem de dados de segurança. O candidato também se declarou contrário ao uso das Forças Armadas na segurança e lembrou o episódio, ocorrido em junho, em que três jovens do Morro da Providência foram mortos depois de terem sido entregues, por militares do Exército, a traficantes do Morro da Mineira. Molon defendeu, ainda, a integração das forças de segurança federais, estaduais e do município e o mapeamento de tipos de crimes praticados por áreas da cidade. Pediu "uma limpeza na Polícia Militar", mas reconheceu que não é função do município, já que a corporação é estadual. Molon, que começou sua sabatina com atraso de 40 minutos, propôs ainda ações preventivas nas áreas da educação, lazer, cultura e esportes.

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