30 de setembro de 2009 | 14h34
O advogado-geral da União José Antonio Dias Toffoli está sendo sabatinado há duas horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Até agora, apenas três senadores, da oposição, fizeram perguntas. Ainda faltam 19. O clima não é de confronto. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi quem fez até agora perguntas mais incisivas e destacou a falta de notório saber do indicado, ao alegar que Toffoli foi reprovado em dois concursos públicos e dedicou boa parte de sua vida profissional como advogado do PT.
Uma das perguntas mais recorrentes foi como Toffoli se comportará no caso do ativista italiano Cesare Battisti, cujo processo de concessão de refúgio está sendo analisado no STF. Toffoli admitiu que poderá participar do julgamento de Battisti, porque não se considera impedido, já que o processo não passou por ele na Advocacia Geral da União (AGU). Ele não quis adiantar sua posição sobre outros temas, como a redução da maioridade penal, sob a alegação de que isso um dia terá de ser analisado pelo Supremo.
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