PUBLICIDADE

Russomano diz que pagará salário de R$ 20 mil para médicos da rede pública

Candidato disse, em caminhada na zona oeste, que orçamento atual da saúde permite equiparação salarial com funcionários da rede pública

PUBLICIDADE

Por Pedro da Rocha e do O Estado de S. Paulo
Atualização:

SÃO PAULO - O candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomano (PRB) afirmou, nesta quinta-feira, 23, que dará salário de cerca de R$ 20 mil para médicos da rede pública municipal que trabalharem na periferia. Segundo ele, o objetivo é tornar os rendimentos desses profissionais mais próximos aos da rede privada e dar maior atratividade à carreira. A afirmação foi feita durante caminhada em frente ao Istituto da Criança, no Hospital das Clínicas, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

 

PUBLICIDADE

Questionado sobre a origem dos recursos para conceder o reajuste, Russomano disse que o orçamento atual da saúde suporta o acréscimo salarial. Para ele, bons médicos ajudariam na prevenção, "um único paciente gasta só de UTI R$ 120 mil. Com esse valor eu pago duas equipes multidisciplinares do Programa de Saúde da Família (PSF), pagando R$ 20 mil por médico", e acrescentou, "vou tratar duas mil pessoas com o dinheiro que eu uso para tratar uma na emergência". O orçamento estimado para a Secretaria Municipal da Saúde e Fundo Municipal de Saúde para todo o ano de 2012 é de R$ 5,5 bilhões.

 

Durante a caminhada, o candidato do PRB também disse que faltam médicos nas Unidades Básicas de Saúde. "Eu fui na Cachoeirinha (bairro) e não tinha médico na UBS". Durante a caminhada ele falou e distribuiu autógrafos para pacientes e funcionários do hospital.

 

Sobre o primeiro dia de propaganda para prefeitos no horário eleitoral gratuito, Russomano disse apenas que não comentaria as estratégias utilizadas pelos seus principais adversários. A Justiça Eleitoral determinou a suspensão de peças publicitárias do candidato do PRB na TV, em razão do uso de imagens captadas fora da estúdio, o que é proibido nas inserções diárias.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.