
11 de novembro de 2013 | 23h17
"Hoje nós estamos aquecendo as baterias, ligando os motores. Vamos nos ver muitas vezes nesta campanha. Eu quero vencer no Rio Grande do Sul", disse Aécio aos cerca de 500 membros do partido reunidos em um ginásio de esportes em São Leopoldo.
O senador usou o Trensurb (metrô de superfície gaúcho) para deslocar-se de Porto Alegre até a cidade, distante cerca de 40 quilômetros da capital. "Minha presença no Rio Grande do Sul não é apenas para motivação para a campanha. Nós temos a responsabilidade e a obrigação de apresentar para o Brasil um projeto de poder e de governo alternativo a este que está aí. Este ciclo de governo do PT tem que se encerrar no Brasil. O PT abandonou um projeto de país para se concentrar exclusivamente em um projeto de poder."
Além dos ataques ao PT, o senador elencou o que chamou de "conquistas" do PSDB no período de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República (1995-2003). Citou a estabilidade econômica, o início de programas sociais e a "credibilidade do Brasil no cenário internacional", em discurso afinado com outras manifestações do senador em eventos em Porto Alegre também nesta segunda-feira e em outros estados nos últimos dias.
Aécio não mencionou seu principal adversário na disputa interna pela nomeação para a candidatura presidencial, o ex-governador de São Paulo José Serra, mas pediu "unidade de propósitos e de coração" dos colegas tucanos nas eleições de 2014. "Quem for para o segundo turno com a atual presidente vai vencer as eleições. Eu espero que sejamos nós."
O presidente estadual da sigla no Rio Grande do Sul, deputado estadual Adilson Troca, sinalizou no encerramento do evento de ontem que, no Estado, o PSDB prefere Aécio. "O PSDB no Rio Grande do Sul está unido em torno da sua candidatura", afirmou o deputado. E a ex-governadora Yeda Crusius deu o tom da campanha que está por vir. "Vamos fazer muito barulho: o Aécio está chegando!"
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