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Rosinha rebate crítica e diz que Lula está mal informado

Por Agencia Estado
Atualização:

A governadora do Rio, Rosinha Garotinho (PMDB), rebateu em tom ácido às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ela, está "mal informado". Segundo ela, no caso da Farmácia Popular, diferentemente do que disse Lula, nunca houve tentativa de acordo. Em relação ao Bolsa Família, Rosinha informou que as negociações envolviam a passagem para o Estado da responsabilidade pela fiscalização do benefício, para o que seria necessário repassar ao governo fluminense o cadastro de beneficiários - para evitar duplo pagamento com o Cheque Cidadão, vale compras distribuído pela administração local-, o que nunca ocorreu. Os R$ 100 milhões liberados pelo presidente para o setor de saúde no Estado, para ela, são insuficientes. "Qualquer investimento do governo federal no Estado é bem-vindo, inclusive os R$ 100 milhões para a saúde, mas só o meu governo investiu R$ 1 bilhão na Baixada Fluminense, afirmou ela, segundo sua assessoria. "Essa quantia (liberada por Lula) deixa a desejar. A grande reivindicação da Baixada é por obras de infra-estrutura, principalmente o arco rodoviário, que o governo federal não faz." Rosinha aparentemente ficou mais irritada com as referências do presidente à retomada da indústria naval, que o casal Garotinho reivindica para si e apresenta como bandeira eleitoral. "O presidente está muito mal informado", disse ela. "Em 99, quem recuperou o setor naval foi o (Anthony) Garotinho (ex-governador, marido de Rosinha e seu secretário de Governo e Coordenação). Em 2001, quando o presidente ainda não tinha sido eleito, o Verolme, um dos maiores estaleiros do Estado, já estava em pleno funcionamento. Garotinho concedeu os incentivos fiscais, e hoje são 30 mil trabalhadores no setor naval." Quase verdade O prefeito Cesar Maia (PFL) disse que, no que cabe à administração carioca, o que o presidente Lula disse "é quase verdade". "O perfil do jovem no Rio, assim como em São Paulo, não é de passividade. Mesmo sem o segundo segmento do primeiro grau, ele tem suas atividades e suas rotinas. Por isso, até fazê-lo entrar em uma nova rotina, como a do Pró-Jovem, leva algum tempo. Como a coordenação do programa sabe disse, ampliou o número de vagas no Rio."

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