Rosa Weber toma posse no Supremo Tribunal Federal

Ministra ocupa 11ª vaga do STF, no lugar de Ellen Gracie; com a Corte completa, expectativa é de que 2012 retome julgamentos importantes, como a Lei da Ficha Limpa

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Por Redação
Atualização:

A ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa tomou posse nesta segunda-feira, 19, no Supremo Tribunal Federal (STF), em uma cerimônia marcada por muitas ausências. A principal falta foi da presidente Dilma Rousseff que, conforme informações divulgadas pelo tribunal na sexta-feira, 16, era esperada na cerimônia. Rosa Weber substitui a ministra  Ellen Gracie Northfleet, que se aposentou em agosto.

 

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Rosa tomou posse em um tempo recorde, já que sua nomeação na imprensa foi publicada em edição extra do Diário Oficial de quinta-feira, 15. Entre as autoridades presentes na cerimônia estavam os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS); além do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, representando a presidente Dilma.

 

Esta segunda, no entanto, é o última dia de trabalho do STF. O tribunal entra em recesso na terça, 20, e só volta a se reunir em reuniões plenárias no início de fevereiro. Agora o STF está com a composição completa de 11 ministros e, por isso, é esperado que julgue ações de grande repercussão que estavam pendentes, como a possibilidade de interrupção da gestão de fetos com anencefalia; além da criação do sistema de cotas para ingresso em universidades e a validade da Lei da Ficha Limpa.

 

Protesto. Cerca de dez servidores do poder Judiciário aproveitaram a cerimônia de posse para protestar pelo reajuste salarial para a categoria. O plano de cargos e salários do servidores do Judiciário está em tramitação no Congresso Nacional. Apesar do número reduzido de manifestantes, eles estão fazendo muito barulho com buzinas e carregando faixas cobrando apoio para o aumento de salário. Uma faixa cita: "Peluzo, chega de enrolação. Para o nosso conflito, PCS (Plano de Cargos e Salários) é a solução". Na sexta-feira, a presidente Dilma voltou a afirmar que "não é hora de dar aumento salarial". / Colaborou Eduardo Bresciani, do estadão.com.br

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