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Rogério Rosso confirma candidatura para a presidência da Câmara

Deputado do PSD afirmou, no entanto, que vai protocolar sua inscrição quando todas as regras da eleição estiverem definidas; Mesa Diretora e líderes se reúnem nesta segunda para decidir

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Por Bernardo Caram
Atualização:

Brasília- Tido como o nome que mais agrada ao Palácio do Planalto, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anunciou que será candidato à presidência da Câmara e afirmou que vai propor um “pacto de elegância” entre os candidatos para evitar ataques. Em razão de ainda existirem dúvidas sobre a eleição, o parlamentar ponderou que só vai protocolar a candidatura quando todas as regras estiverem definidas. "Eu pretendo procurar um por um (dos candidatos), depois que foram oficializadas as candidaturas, e propor um pacto de elegância em prol da Casa. Não se pode fazer um embate de baixo nível", afirmou.

O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF) Foto: Dida Sampaio|Estadão

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O deputado prevê que vários nomes da base aliada ao governo Michel Temer serão lançados candidatos. "Isso não mostra um racha. O racha depende muito da atitude de cada candidato", afirmou. Ele defendeu que a Casa precisa retomar o ritmo de trabalho e tocar pautas propostas por Temer. "A governabilidade precisa ser garantida. O governo Temer tem colocado sementes importantes que precisam ser trabalhadas", disse.

Em entrevista concedida no início da tarde, Rosso negou que seja o candidato favorito de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O deputado Eduardo Cunha não vota. Não fiz parte da aliança que levou Cunha à presidência. Conheci Cunha nesta legislatura. Como líder, tinha como atribuição ter relação no mínimo respeitosa com o presidente da instituição. Não se pode confundir isso com nenhum tipo de apoiamento histórico", disse.

Rosso ainda criticou partidos que estão fazendo alianças "incoerentes". Ele não citou um exemplo, mas faz referência ao PT, que articula apoiar candidato de um histórico partido opositor - Rodrigo Maia (RJ), do Democratas. "São alianças com difícil explicação política. Eu não topo vale tudo", disse. 

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