
05 de julho de 2018 | 14h05
BRASÍLIA - O presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirmou nesta quinta-feira, 5, que a Executiva Nacional do partido colocou o comando do Ministério do Trabalho à disposição do governo Michel Temer. Pelo Twitter, ele admitiu que garantiu "apoio político" para que a legenda assumisse a pasta, mas negou participação em possíveis irregularidades.
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"Pessoalmente, insisto: não participei de qualquer esquema espúrio no Ministério do Trabalho. E acrescento que minha colaboração restringiu-se a apoio político ao governo para que o PTB comandasse a Pasta", disse.
Mais cedo, o então ministro Helton Yomura, apadrinhado político de Jefferson, teve o afastamento determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República. O pedido de afastamento ocorreu no âmbito da Operação Registro Espúrio, que teve Jefferson e sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), como alvos das primeiras fases.
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Pelo Twitter, o presidente do PTB disse que a sigla apoia a Registro Espúrio, mas "não concorda com inferências divulgadas antes que as investigações estejam concluídas". "Como já foi dito, se houve irregularidade na Pasta caberá aos responsáveis responder à Justiça por seus atos. Não concordamos, todavia, com inferências divulgadas antes que as investigações estejam concluídas."
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