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Rigotto reassume e perde parte dos aliados

Secretários do governo do Estado pertencentes ao PSDB, PDT e PP, que terão candidatos próprios à sucessão estadual, deixarão seus cargos

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), reassumiu seu cargo nesta terça-feira e já ficou sabendo que não terá os nove secretários dos aliados PSDB, PDT e PP a partir da semana que vem. As três siglas decidiram que vão disputar a sucessão estadual com candidatos próprios e entenderam que devem deixar a administração atual. O próprio Rigotto criou um entrave à manutenção da aliança, formada em torno de seu nome, ao afirmar que não vai concorrer a um novo mandato. A perspectiva de desistência torna a eleição gaúcha uma incógnita. Com Rigotto, o PMDB poderia sonhar com uma vitória folgada, graças aos bons índices de aceitação pessoal que o governador tem. Sem Rigotto, o partido escolherá entre o vice-governador Antônio Hohlfeldt e os deputados federais Eliseu Padilha e Cézar Schirmer e deixará aberta aos aliados a possibilidade de se habilitarem a uma disputa com o PT, de Olívio Dutra, no segundo turno, quando a aliança atual tende a se recompor. O PP, que tem três secretarias, vai concorrer com o deputado federal Francisco Turra. O PDT deixa duas secretarias e disputa a eleição ao governo do Estado com o deputado federal Alceu Collares. E o PSDB, com titulares em quatro pastas, terá como candidata a deputada federal Yeda Crusius. Além dos aliados do PSDB, PP e PDT, Rigotto terá de substituir outros sete secretários, do próprio PMDB e do PTB, que vão sair para concorrer à Assembléia Legislativa e à Câmara Federal. O governador já começou as consultas internas e deve montar um secretariado mais técnico do que político.

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