Rigotto defende ICMS no destino, com transição

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Por Agencia Estado
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O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), afirmou, antes da reunião na Granja do Torto, que os governadores têm de usar o poder de influência no Congresso Nacional para que as reformas constitucionais sejam votadas. Ele afirmou que discutir neste momento a distribuição de toda a arrecadação - o chamado pacto federativo - inviabilizará a reforma. Rigotto defendeu a cobrança do ICMS no destino, com um período de transição. Ele disse ainda que o governo ficou de estudar a possibilidade jurídica de taxar os inativos e que vai depender desse estudo a inclusão ou não desse item no projeto. Rigotto ressaltou que os governadores têm de ajudar a aprovar as reformas previdenciária e tributária, porque elas são mais importantes para os Estados do que para a União. ?Não temos como abrir mão de nenhum centavo?, diz Marconi Perillo Já o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou que nenhum governador vai abrir mão de receita e perder arrecadação na reforma tributária. "É bom que todos saibam que não temos como abrir mão de nenhum centavo", afirmou. Assim como o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), Perillo defendeu uma maior discussão sobre as contribuições cuja arrecadação não são repassadas aos Estados. Perillo disse ainda que é claramente a favor da cobrança do ICMS na origem, mas que essa questão é polêmica e não une os governadores. Reforma é fundamental para incrementar o consumo, afirma Luiz Henrique O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), considerou "simplista" a visão de Perillo de que nenhum Estado aceitará perder receita. "Essa é uma visão muito simplista. Claro que todos podem perder, se a economia ficar paralisada", disse. Para Luiz Henrique a reforma tributária é fundamental para incrementar o consumo. "Hoje o País tem sem-terra, sem-teto e sem-consumo". Segundo ele na reforma tributária todos ganham, com a redução da sonegação, aumento de consumo e crescimento da economia. Com relação à reforma da Previdência, Luiz Henrique disse que a taxação dos inativos deve pegar apenas os chamados "marajás", que recebem altas aposentadorias. "Sou contra a taxação dos inativos, mas ela poderá ser feita se for para altos salários, acima de R$ 4 mil, para pegar os privilegiados". Veja o índice de notícias sobre as reformas

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